terça-feira, 15 de junho de 2010

Comentários sobre a piada abaixo

Devido à grande polêmica provocada pelo trocadilho abaixo - visto que algumas pessoas a compreenderam erroneamente como uma crise de autoestima, outras não a compreenderam e outras não a viram, porque não leem este blog -, decidi fazer uma pequena enquete à respeito de sua interpretação. Por favor, responda nos comentários se quiser:

Com relação à piada (trocadilho abaixo intitulado Autorretrete), você:
a) Não compreendeu que era uma piada
b) Não compreendeu a piada
c) Compreendeu a piada e não achou a mínima graça
d) 30 polichinelos
e) Não a viu nem responderá esta enquete por não acessar este blog

domingo, 13 de junho de 2010

Autorretrete! (antes Auto-retrete)

mais algumas fotos





sexta-feira, 11 de junho de 2010

Memórias de Marcondes

Penetrava-lhe a carne branda e morna, que se contorcia como tomada por infindáveis punções, e aos poucos abandonei o ímpeto que me levava sempre adiante sem uma razão qualquer. A umidade luxuriosa me tomou por inteiro e pude sentir as gotas daquele fluido pegajoso deslizarem por mim até perder-me no escuro e na calma. As lentas pulsações aceleraram-se bruscamente, mas aos poucos sentia que arrítmicas e caóticas tornavam-se cada vez mais escassas. Logo eram nada ou quase nada. Ao redor, ouvia-se a turba e o tumulto, mas aqui na carne branda tudo era quietude (já não pulsava). E naquela tranquilidade penumbrosa e úmida senti por primeira vez o forte golpe da nostalgia, dos tempos que livre cortava os céus, imune a qualquer olhar, esperançoso de jamais parar, ainda aturdido com o estampido antes da luz. A luz, a princípio, ofuscou-me, mas aos poucos pude ver os pássaros lentos que atrás deixava. A liberdade, jamais conceito, jamais palavra, não ouso tentar descrevê-la, gozei por perenes, mas intensos instantes. Não me viam, mas eu as via. Sentadas em bancos de praças, alimentando ratos alados; à beira do cais, o beijo furtado, a multidão domesticada dos ônibus, e eu, livre... Livre até o último instante, ouvia a conversa dos corpos, um dizia que não se preocupasse, que as coisas aconteceriam, era uma questão de tempo, precisava apenas de tempo. E sem mais tempo, o choque inevitável, eu desejava continuar, mas a carne branda se abriu à minha frente.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

fotos insignificantes ou memórias de uma câmera roubada 3


fotos insignificantes ou memórias de uma câmera roubada 2





fotos insignificantes ou memórias de uma câmera roubada